Já tratamos anteriormente sobre a importância de um departamento jurídico alinha com os aspectos gerenciais da empresa, com isso, consignamos nosso entendimento de este jurídico deve ter foco em três aspectos: o legal, o gerencial e econômico.
Isso requer sintonia com a gestão da empresa e também deve, por outro lado, contatar com profissionais do Direito que possa harmonizar as questões legais com as demandas operacionais e estratégicas da empresa.
É fácil visualizar este enfoque de gestão jurídico-estratégica para empresas com grandes quantidades de processos ou uma operação mais complexa e de grande porte.
A questão recorrente que nos é trazida de forma reiterada é se esse tipo de atuação jurídica pode se adequar ao budget e fazer entregas efetivas para Empresas de Pequeno e Médio Porte (PME’s).
A resposta é taxativa: Sim. As PME’s têm sido altamente exigidas. Não há mais mercado simples ou fácil. Não é porque sejam empresas menores, que estejam isentas de conviver com questões complexas ou imunes de uma competição ferrenha com seus concorrentes.
Isso, de forma simplificada, exige que as PME’s busquem a excelência da mesma forma que qualquer outra empresa de grande porte.
Esse nível de excelência combina-se com certa escassez de recurso em face das empresas de grande porte, ou seja, a margem de erro da PME é bem menor em comparação ao de uma empresa maior.
Sendo assim, faz todo o sentido trazer o Jurídico para contribuir para esse nível de exigência e para se manter a empresa em alto grau de excelência.
Assim, o BPO Jurídico ou Business Process Outsourcing desta especialidade, que, por sua vez, é a terceirização do departamento jurídico de determinada corporação pode ser uma ferramenta essencial na mitigação de erros, formação de passivos e, em especial, na qualificação das decisões empresariais.
A relação entre PME’s e o BPO Jurídico é bastante proveitosa, pois a terceirização do Jurídico pode trazer esse nível ótimo de gestão de assuntos legais, com um custo absolutamente possível para as empresas que precisam ser cirurgicamente precisas em tomadas de riscos, decisões e em suas estratégias.
O advogado deve participar da formação das decisões empresariais. E é com esse intuito que o empresário de qualquer porte ou área de atuação deve consultar um advogado com esse enfoque preventivo e estruturador. O profissional da área jurídica deve ser um viabilizador de negócios seguros e transparentes e não aquele que inviabiliza ou que surge com o problema já formado.